Mulher é investigada por venda ilegal de postos de trabalho em órgãos públicos da BA e tem bens bloqueados; suspeita se passava por servidora
16/04/2024
Na casa da suspeita, no bairro de Patamares, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram cartões bancários e celulares, que serão encaminhados à perícia. Operações desarticula fraudes em órgãos públicos estaduais
Uma mulher, investigada por venda ilegal de postos de trabalho em órgãos públicos da Bahia, teve os bens bloqueados nesta terça-feira (16), durante a Operação SAC, deflagrada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), em Salvador.
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De acordo com a Polícia Civil, a mulher se passava por servidora pública e é suspeita de envolvimento no crime de estelionato. Ela ainda não foi presa, pois nessa terça-feira foram cumpridos apenas os mandados de busca e apreensão.
Na casa da mulher, no bairro de Patamares, os policiais localizaram cartões bancários e celulares, que serão encaminhados à perícia.
Operação SAC, deflagrada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), em Salvador
Divulgação/Polícia Civil
Conforme detalhou a Polícia Civil, a investigada já foi funcionária terceirizada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), quando foi aprovada no Processo Seletivo Simplificado do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). O período dela em atividade no órgão estadual não foi detalhado.
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As investigações apontam que a suspeita utilizava uma camisa preta com a identificação de perito técnico para ter acesso aos órgãos públicos. Mais de 10 pessoas já foram vítimas da mulher que foi alvo da operação nesta terça-feira.
"Algumas vítimas já foram ouvidas, uma delas teve um prejuízo de R$ 10 mil e o valor [total da fraude] já chega a mais de R$ 250 mil. Ela [a suspeita] dizia que a máquina do cartão estava com defeito, assim ela passava o cartão várias vezes e os valores se multiplicavam. As pessoas faziam empréstimos para pagar a ela", detalhou Larissa Laje, titular da Deccor.
Ainda de acordo com a delegada, além do bloqueio de contas, a polícia pediu pelas quebras dos sigilos bancários e fiscal da suspeita. As investigações continuam com o objetivo de identificar a participação de servidores e de terceiros na fraude, assim como saber o destino dos valores obtidos no delito.
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