Caso Binho Galinha: Alba disponibiliza material enviado pelo MP para membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar

  • 17/04/2024
(Foto: Reprodução)
Informação foi divulgada nesta quarta-feira (17) pela Casa, que anunciou também a reinstalação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Binho Galinha, deputado estadual Agência Alba A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) informou que vai disponibilizar o material do processo que envolve o nome do deputado Binho Galinha (Patriota), encaminhado pelo Ministério Público estadual (MP-BA), para membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, reinstalado nesta quarta-feira (17). 📱 NOTÍCIAS: faça parte do canal do g1BA no WhatsApp Kleber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha, foi apontado como chefe de uma milícia responsável por lavagem de dinheiro e outros crimes em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador. Ele não está preso por ser detentor do foro de prerrogativa de função, conhecido popularmente como foro privilegiado. [Veja detalhes abaixo] De acordo com a Alba, a Comissão de Ética é instalada todo início de ano legislativo, porém, há 14 meses, a Casa não contava com a atuação do grupo, que pode, ao ser provocado, avaliar qualquer queixa interna ou externa envolvendo seus pares em possível quebra de decoro. As análises resultam em pareceres, que vão da não aceitação da denúncia até a cassação de mandatos, passando por advertências ou suspensões temporárias. Fora os casos de arquivamento, todas as demais decisões do Conselho de Ética passam obrigatoriamente pelo Plenário, que toma a decisão final. Binho Galinha é suspeito de lavagem de dinheiro e outros crimes Redes sociais Até esta quarta-feira, não existia nenhuma denúncia formal contra o deputado Binho Galinha dentro da Casa, porém, há expectativa de que o Conselho analise a situação do deputado a partir do envio dos documentos do MP. Ex-assessor de deputado investigado por lavagem de dinheiro e atuação em grupo miliciano na BA é preso em operação da Polícia Federal O Conselho de Ética reinstalado nesta quarta é formado pelos deputados Alex da Piatã (PSD), Antonio Henrique Jr. (PP), Euclides Fernandes (PT), Marcelino Galo (PT), Vitor Bonfim (PV), Sandro Régis (UB), Samuel Junior (Republicanos) e Tiago Correia (PSDB). Já os suplentes são os deputados Angelo Coronel Filho (PSD), Fabíola Mansur (PSB), Nelson Leal (PP), Marcinho Oliveira (UB), Raimundinho da JR (PL), Robinho (UB), Emerson Penalva (PDT) e Kátia Oliveira (UB). Investigações contra o deputado estadual Binho Galinha ao lado do filho e da esposa, que também são investigados Redes Sociais O grupo foi composto uma semana depois da Polícia Federal converter em preventiva prisão da esposa do deputado. Mayana Cerqueira da Silva, de 43 anos, esteve inicialmente sob prisão domiciliar, mas teve o mandado revogado durante a Operação Hybrius, em Feira de Santana. Na mesma ação, cinco policiais militares suspeitos de integrar a organização criminosa foram suspensos de atividades públicas. De acordo com a PF, o grupo é investigado por lavar dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. A Operação Hybris é um desdobramento da Él Patron, que foi deflagrada no fim do ano passado e investigou o deputado Binho Galinha. Na ocasião, três PMS foram presos. Esses policiais não são os mesmos que tiveram as suspensões das atividades na semana passada. A PF não especificou quem foi preso, nem as circunstâncias da prisão. Durante a operação do dia 9 de abril foram cumpridos também: 17 mandados de busca e apreensão; bloqueio de aproximadamente R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados; suspensão de atividades econômicas de uma empresa, que não teve o nome divulgado. Toda a ação foi apoiada por agentes da Receita Federal, Ministério Público da Bahia (MP-BA), Força Correcional Integrada e Corregedoria da Polícia Militar. Início das operações Deputado é suspeito de chefiar grupo miliciano em Feira de Santana Redes sociais A Operação El Patrón, deflagrada em dezembro do ano passado, teve seis pessoas foram presas preventivamente e 35 mandados de busca e apreensão cumpridos, em Feira de Santana. Apesar de Binho Galinha não estar preso em regime fechado, outros envolvidos na organização foram detidos na ocasião, incluindo familiares de Binho Galinha. Relembre: três policiais militares; a esposa de Binho Galinha, Mayana Cerqueira da Silva, de 43 anos, que cumpria prisão domiciliar até o dia 9 de abril, quando foi convertida para preventiva; o filho de Binho Galinha, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, de 18 anos, que está em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Cada integrante tinha uma função no grupo: 👉 PMS: atuavam como "braço armado" da milícia, fazendo as cobranças das dívidas por agiotagem e jogo do bicho. 👉 Empresas: os empreendimentos tinham licenciamento para funcionar, mas atuavam para lavagem de dinheiro. A PF não deu detalhes sobre os nomes das empresas, mas afirmou que os funcionamentos de todas elas foram suspensos. 👉 Deputado estadual: chefiava a organização criminosa. 👉 João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano: filho do deputado estadual. Ele era responsável por receber o dinheiro do crime desde quando ainda tinha menos de 18 anos. Ele repassou para o pai cerca de R$ 474 mil. 👉 Mayana Cerqueira da Silva: esposa do deputado estadual. As investigações apontaram movimentação financeira incompatível com os rendimentos declarados à Receita Federal e a maioria das transações feitas por ela envolvem os outros suspeitos. Na primeira fase da operação, R$ 200 milhões e 26 propriedades rurais foram bloqueados. Em nota enviada à imprensa, o parlamentar informou que está à disposição da Justiça para esclarecer os fatos envolvendo seu nome e de familiares na operação. Ele nega ter praticado os crimes. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/04/17/caso-binho-galinha-alba-disponibiliza-material-enviado-pelo-mp-para-membros-do-conselho-de-etica-e-decoro-parlamentar.ghtml


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